Portuense de Gema, com costela Minhota e Lisboeta, Catarina Almada canta o Fado como ela é.
Cedo foi viver para Lisboa, onde durante 8 anos passeou pela Música, onde foi apresentada ao Fado e se apaixonou perdidamente. Agora regressa ao seu Porto, com a missão de trazer ao Norte e ao Mundo as suas vivências e o seu Fado.
Em Lisboa é convidada para ir cantar a inúmeros sítios, desde Casa da Mariquinhas, Mesa de Frades, sempre com os músicos mais reconhecidos do meio, com quem aprendeu imenso e por quem tem um enorme carinho, como é o caso do Jaime Santos,
Dinis Lavos, Pedro de Castro, Joel Pina, Bernardo Romão e amigos como Maria João Quadros, João Braga, Matilde Cid Marçal, os Marialvas…gentes de Lisboa muito conhecedoras do Fado. Foi com a Carminho com quem ouviu o Fado pela primeira vez e foram os seus Fados que a inspiraram. Ouvindo a Maria João Quadros, os contrastes fascinaram-na e deram-lhe vontade de aprender muito mais.
Teve formação no Hotclube de Portugal, durante 3 anos. Foi uma fase onde se distanciou do Fado e aprendeu a essência do Jazz. O Fado tem muito de Jazz e o Jazz do Fado. Teve professoras como Paula Oliveira, Vânia Fernandes e Joana Machado. O
Fado tem o seu cancioneiro e daí ter-se dedicado a ele e considera que faz natural sentido aprender o seu cancioneiro, que nunca deixou de ser valorizado, muito pelo contrário – está em plena ascensão. Retira do Jazz essa aprendizagem e leva-a para o seu Fado. O grande mentor, que a ensinou a valorizar a História, a essência e a Cultura da Música, neste caso do Jazz foi Bernardo Moreira – O primeiro contrabaixista em Portugal, um dos fundadores do Hotclube de Portugal e Pai de excelentes músicos. Um grande amigo. Mico da Câmara Pereira deu-lhe força e palco!
Fez uma turnée pela China a representar a cultura portuguesa, onde cantou no The Venitian Macao Resort Hotel, no sky 21 Bar, no Consulado Português em Macau e também na Embaixada de Portugal em Beijing. Passado 8 anos a viver em Lisboa, onde experimentou, criou, cresceu, regressa ao Porto uma Mulher cheia de vontade de fazer transparecer todas essas vivências, a saber mais o que quer. Trás de Lisboa toda a sua experiência e transmite-a no Fado que canta. Está a tornar-se uma embaixadora do Fado no Norte. No ano em que regressa, já deu cerca de 45 concertos.
Capela incomum, Caves Real Companhia Velha, Golf do Fôjo, Casa da Música, Clube de Moledo, vários eventos para a união de freguesias Foz, Aldoar e Nevogilde. Total – cerca de 50 concertos neste último ano e continua com muitos mais.